INTIMIDADE DESCONHECIDA
ENTRE MIM E O LUAR
BEM-VINDOS E ESPERO QUE PASSEM UM MOMENTO DE PRAZER
O luar desconhecido que nos fascina e descobre na penumbra
Nem sempre há luar onde o homem nasce
MENSAGENS
MENSAGENSObrigado, Mário.. É uma honra e um prazer ler o quão bem escreve.
Um abraço
Pedro Abrunhosa
terça-feira, 28 de maio de 2013
O NOSSO INFINITO...
Vim aqui sozinho
percorrer um labirinto
arrastei o meu passo
bebi
um fruto amargo...
as horas vibram
na ausência do meu mundo
quero as manhãs
que brilham no meu caminho
e as madrugadas vivas
de corpos suados...
quero criar
o nosso infinito
num tempo
sem destino....
Mário Carvalho.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
UMA ROSA
Uma rosa
murchou
sem semente
na tarde que se esconde
na penumbra
quente...
as pálpebras roxas
secaram
como pétalas
queimadas...
nos dedos meigos
fugiram sonhos
entre beijos
de pérolas
despidos...
na porta entreaberta
fica apenas
uma luz
incerta...
Mário Carvalho
murchou
sem semente
na tarde que se esconde
na penumbra
quente...
as pálpebras roxas
secaram
como pétalas
queimadas...
nos dedos meigos
fugiram sonhos
entre beijos
de pérolas
despidos...
na porta entreaberta
fica apenas
uma luz
incerta...
Mário Carvalho
quarta-feira, 25 de abril de 2012
AS PALAVRAS QUE PERDI
Entro nas palavras
que me rasgam
sinto o seu som
que me estremece
há sempre uma descoberta
quando as encontro...
outras já não as tenho
perdias no tempo
e na solidão...
Mário M. Carvalho
que me rasgam
sinto o seu som
que me estremece
há sempre uma descoberta
quando as encontro...
outras já não as tenho
perdias no tempo
e na solidão...
Mário M. Carvalho
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
ETERNAMENTE...
Dizer que te amo
ai, dizer que te amo
grita dentro de mim
é pouco e imenso...
ler-te um sorriso
beijar-te ternamente...
sonhar contigo
amar-te vivamente...
onde se perde o horizonte
onde te desejo...
eternamente...
Mário Carvalho
domingo, 9 de outubro de 2011
NA NOITE ESCURA...
Como passa o tempo
na noite escura...
sente-se o vento
no planalto...
a folhagem das árvores
agita-se ...
lento o oceano
encosta-se
e adormece...
só as ruas ficam desertas
para deixar passar
a noite escura...
Mário M.Carvalho
na noite escura...
sente-se o vento
no planalto...
a folhagem das árvores
agita-se ...
lento o oceano
encosta-se
e adormece...
só as ruas ficam desertas
para deixar passar
a noite escura...
Mário M.Carvalho
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
ESTAR AQUI...
um lugar que possivelmente
não me esperava...
sentado na única cadeira
e na única mesa que me recebem...
as minha mãos contornam livros
apenas por que existe o tempo
de estar aqui...
o meu olhar preocupa-me
pelo que sinto
longe daqui...
Mário M.Carvalho
não me esperava...
sentado na única cadeira
e na única mesa que me recebem...
as minha mãos contornam livros
apenas por que existe o tempo
de estar aqui...
o meu olhar preocupa-me
pelo que sinto
longe daqui...
Mário M.Carvalho
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
FOR ME...
Alone and drifting off
with a cup of coffee...
In my room
all is sadness
I´m yelling hoarsely...
the words call for :
"to hear through the lilt of silence"
far away the cliff
and eating a cake
tonight
after running this morning
I´m healthy
everything will be all right
that´s the way it´s gonna be
while the door is open...
for me...
Mário M.Carvalho
with a cup of coffee...
In my room
all is sadness
I´m yelling hoarsely...
the words call for :
"to hear through the lilt of silence"
far away the cliff
and eating a cake
tonight
after running this morning
I´m healthy
everything will be all right
that´s the way it´s gonna be
while the door is open...
for me...
Mário M.Carvalho
sábado, 1 de outubro de 2011
WE WONT BE THERE...
Life is as slices of bread
some of them
are burned...
the world shrinks...
you can be accused
of a makeshift approach
towards life...
fifty years later
long enough to feel
a garble of senses...
bitter water
through open wounds
to settle as soon as possible...
life has no menu "à la carte" for everybody
only money can have...
when the man take hold
all this has been deleted
from the future..
we wont be there...
Mário M.Carvalho
1.10.2011
some of them
are burned...
the world shrinks...
you can be accused
of a makeshift approach
towards life...
fifty years later
long enough to feel
a garble of senses...
bitter water
through open wounds
to settle as soon as possible...
life has no menu "à la carte" for everybody
only money can have...
when the man take hold
all this has been deleted
from the future..
we wont be there...
Mário M.Carvalho
1.10.2011
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
WHAT´S THE ROLE I PLAY ?
I´m not stripped of memories
or blossom in the dark...
I´m empty hanging
without wings...
what´s the role I play ?
otherworldly,
I have muddled it all...
I grab a rope and it breaks
my mud-stranded resignation
through the pelting gauntlet...
my arms are weak
and the tide impossibly distant...
some days I fear
never dream again...
Mário M. Carvalho
30.09.2011 - Dudley
or blossom in the dark...
I´m empty hanging
without wings...
what´s the role I play ?
otherworldly,
I have muddled it all...
I grab a rope and it breaks
my mud-stranded resignation
through the pelting gauntlet...
my arms are weak
and the tide impossibly distant...
some days I fear
never dream again...
Mário M. Carvalho
30.09.2011 - Dudley
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
I´M ALLWOED
Crossing the hillside
of life
there are no stepping-stones
outside
the thistles
tear our hands...
political sticker
words laid down
overwhelm...
how much cost your hapiness ?
fifty "pi" ? doesn´t it ?
you ought drink a can
or a pint
the words are to twist
at any time...
I´m allowed,
that´s me...
Mário M.Carvalho
29.09.2011 - Dudley
of life
there are no stepping-stones
outside
the thistles
tear our hands...
political sticker
words laid down
overwhelm...
how much cost your hapiness ?
fifty "pi" ? doesn´t it ?
you ought drink a can
or a pint
the words are to twist
at any time...
I´m allowed,
that´s me...
Mário M.Carvalho
29.09.2011 - Dudley
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
WET PAINT
Where are we ?
Inside a box
labeled
"Rusty Brains"...
silence now...
who´s going outgrow it ?
where is the uproar´s for freedom ?
old claims :
fairness,
work
and clear paths...
new brains
" Wet Paint "
silence now...
who´s going outgrow it ?
where is the uproar´s for freedom ?
old claims :
fairness,
work
and clear paths...
new brains
" Wet Paint "
Mário M.Carvalho
24.09.2011 London
24.09.2011 London
PASSION OR FANTASY ?
Hazy morning
the wind swing...
a sunk look
and a panting breath...
passion
or fantasy ?
nothing changes or glows
in the way...
the wind spills
a future
or a spoiled life...
does it promised anything ?
dreams
and imagination...
fantasy
or passion ?
Mário M.Carvalho
23.09.2011 London
the wind swing...
a sunk look
and a panting breath...
passion
or fantasy ?
nothing changes or glows
in the way...
the wind spills
a future
or a spoiled life...
does it promised anything ?
dreams
and imagination...
fantasy
or passion ?
Mário M.Carvalho
23.09.2011 London
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
BEYOND THE END...
Quickly
the heartbeat
a message falling
exhausted...
every light
every day
dims...
to pretend
covering the ears
mind the silence...
beyond the end...
Mário M.Carvalho
22.09.2011 London
the heartbeat
a message falling
exhausted...
every light
every day
dims...
to pretend
covering the ears
mind the silence...
beyond the end...
Mário M.Carvalho
22.09.2011 London
THE SHADOW OF A KNIFE...
A shadow
in my head
as hidden grove
in the sky
I must get it !
I never prayed
and I never burned letters
none of this !
my friends
are my cigarrettes
every night...
I never chase
my thoughts
they go way up high
as shadow of a knife...
Mário M.Carvalho
21.09.2011 London
in my head
as hidden grove
in the sky
I must get it !
I never prayed
and I never burned letters
none of this !
my friends
are my cigarrettes
every night...
I never chase
my thoughts
they go way up high
as shadow of a knife...
Mário M.Carvalho
21.09.2011 London
VIRTUAL SLAVERY...
Suspicion
day by day
working,
virtual slavery...
how are you doing ?
I´m cramped
unwilling to speak
my face is set off
alleged...
Mário M. Carvalho
15.09.2011 London
day by day
working,
virtual slavery...
how are you doing ?
I´m cramped
unwilling to speak
my face is set off
alleged...
Mário M. Carvalho
15.09.2011 London
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
POEMA QUE NÃO SE CALA...
O poema que não se cala
a dor que se prolonga
na distância que nos marca...
há poemas que não se calam
numa absurda presença
como os dias que passam
com muitas horas...
ninguém cala um poema
com o ar fresco
que entra pela janela
nem o som
dos aviões
e das buzinas...
nunca se cala um poema
que não se vê daqui
o meu mar e a minha gente
o cheiro de quem amo...
mas nada entra pela minha janela
nem pelo meu poema
apenas a minha angústia
de estar só...
Mário M.Carvalho
Londres 17.09.2011
a dor que se prolonga
na distância que nos marca...
há poemas que não se calam
numa absurda presença
como os dias que passam
com muitas horas...
ninguém cala um poema
com o ar fresco
que entra pela janela
nem o som
dos aviões
e das buzinas...
nunca se cala um poema
que não se vê daqui
o meu mar e a minha gente
o cheiro de quem amo...
mas nada entra pela minha janela
nem pelo meu poema
apenas a minha angústia
de estar só...
Mário M.Carvalho
Londres 17.09.2011
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
UNDER THE PEOPLE
Pessoas
que se estreitam
encolhem-se ombros
sorry !
victoria street
chovem pessoas
e água
entre olhares dispersos...
procurei ver passos
conhecidos...
os caminhos dividem-se
entre ruas
formatados
perseguem destinos...
Mário M.Carvalho
procurei ver passos
conhecidos...
os caminhos dividem-se
entre ruas
formatados
perseguem destinos...
Mário M.Carvalho
quinta-feira, 7 de julho de 2011
ABRE-SE O MAR...
sobrevoei-te por dentro
estavas descalça
e limpavas as lágrimas
nas mãos vazias...
o céu não tem correntes
que te prendam
abre-se o mar no horizonte
e tu partias...
quebra-se a teia
que te enlaça...
Mário M.Carvalho
estavas descalça
e limpavas as lágrimas
nas mãos vazias...
o céu não tem correntes
que te prendam
abre-se o mar no horizonte
e tu partias...
quebra-se a teia
que te enlaça...
Mário M.Carvalho
domingo, 26 de junho de 2011
OUTRAS PALAVRAS...
lembrei-me de ti
trouxe um pouco
de sumo do teu cheiro...
vou passar
muitas horas
aqui...
levo
outras palavras
para te oferecer...
Mario M.Carvalho
trouxe um pouco
de sumo do teu cheiro...
vou passar
muitas horas
aqui...
levo
outras palavras
para te oferecer...
Mario M.Carvalho
terça-feira, 21 de junho de 2011
AS PORTAS JÁ NÃO SE ABREM
Há uma porta no teu olhar
que eu nao abri
e um infinito
que nao vi...
Lidador, diz a voz feminina
do gps do Metro
abrem-se as portas
semi-automáticas...
ficou ali um gato
num telhado castanho
a ver partir a dona...
as mulheres não trazem olhos
vêm com óculos de sol,
escondem-se
olhares comprometidos,
as portas já nao se abrem...
Mario M.Carvalho
que eu nao abri
e um infinito
que nao vi...
Lidador, diz a voz feminina
do gps do Metro
abrem-se as portas
semi-automáticas...
ficou ali um gato
num telhado castanho
a ver partir a dona...
as mulheres não trazem olhos
vêm com óculos de sol,
escondem-se
olhares comprometidos,
as portas já nao se abrem...
Mario M.Carvalho
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