Ao fundo dessa avenida
percorremos a praia
sentimos o perfume
desse mar que conhecemos
e cruzámos
vezes sem conta,
em busca de tudo,
por terras desconhecidas...
agora temos visitantes,
que se atropelam
à procura do seu local
para se deleitar
com o calor
entre os reflexos de sol
dessas ondas salgadas
que banham
os corpos soltos
a descansar neste areal...
liberta-se alguma alegria
nem que seja por uma noite,
nos santos populares,
depois de um ano sofrido
com trabalho
entre dias mais abertos
e horas mais dificeis...
é daqui que partem
bravos guerreiros
que mar adentro enfrentam
essa luta
numa pesca que não sorri
e que por vezes os deixa
para trás,
sem mais voltar,
nessa dor de um pobre povo
que nasceu para o mar...
Mário M.Carvalho ( humanamente social)
BEM-VINDOS E ESPERO QUE PASSEM UM MOMENTO DE PRAZER
O luar desconhecido que nos fascina e descobre na penumbra
Nem sempre há luar onde o homem nasce
MENSAGENS
MENSAGENSObrigado, Mário.. É uma honra e um prazer ler o quão bem escreve.
Um abraço
Pedro Abrunhosa
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quarta-feira, 28 de abril de 2010
SEM SABER...
Como essa folha de papel
que voa ao sabor do vento
ou como essa pétala branca
que salta no teu jardim
a vida é só um momento...
é apenas um instante
tão pequeno e inseguro
que nem sabemos ao certo
para que serve o tempo
que tivemos e perdemos...
pouco fizemos pela Paz
e muito do que vivemos
alguém saberá contar
o que todos esquecemos
crianças a morrer de fome
mulheres que são destroçadas
o que se passa entre nós ?
p'ra termos que suportar
este enorme pesadelo
que ninguém consegue parar...
Mário M.Carvalho ( humanamente social)
que voa ao sabor do vento
ou como essa pétala branca
que salta no teu jardim
a vida é só um momento...
é apenas um instante
tão pequeno e inseguro
que nem sabemos ao certo
para que serve o tempo
que tivemos e perdemos...
pouco fizemos pela Paz
e muito do que vivemos
alguém saberá contar
o que todos esquecemos
crianças a morrer de fome
mulheres que são destroçadas
o que se passa entre nós ?
p'ra termos que suportar
este enorme pesadelo
que ninguém consegue parar...
Mário M.Carvalho ( humanamente social)
terça-feira, 27 de abril de 2010
PERDIDOS
Nunca existe um dia
no tempo que já não temos
ou fingimos que não existe...
corremos sem direcção
vamos e vimos
somos a nossa lida
nesta rotina desenfreada
parece que não temos vida
nem temos nada...
andamos à nossa procura
ou já nem sabemos
se ainda resta algum sentido
ou se alguém
vem ao nosso encontro...
será que sabemos
ou pouco importa
se estamos presentes...
não estamos em lado nenhum
ficámos sós
fomos e viemos
por todos os caminhos
e já nos perdemos de nós...
Mário M.Carvalho ( humanamente interior)
no tempo que já não temos
ou fingimos que não existe...
corremos sem direcção
vamos e vimos
somos a nossa lida
nesta rotina desenfreada
parece que não temos vida
nem temos nada...
andamos à nossa procura
ou já nem sabemos
se ainda resta algum sentido
ou se alguém
vem ao nosso encontro...
será que sabemos
ou pouco importa
se estamos presentes...
não estamos em lado nenhum
ficámos sós
fomos e viemos
por todos os caminhos
e já nos perdemos de nós...
Mário M.Carvalho ( humanamente interior)
segunda-feira, 26 de abril de 2010
LIBERTAR
Em busca de palavras soltas
largam-se as amarras
por um oceano
de mistérios escondidos
que nos fazem navegar
em profundezas desconhecidas
por todo o universo
dos nossos sentidos...
porque nos limitam
se podemos ter essa ilusão
porque nos condicionam
com uma educação fútil
que nos prende a respiração
p'ra termos uma vida inútil...
soltem o sonho
entre o desejo e a fantasia
abraçem todas as flores
sintam a vossa magia...
Mário M.Carvalho ( humanamente interior)
largam-se as amarras
por um oceano
de mistérios escondidos
que nos fazem navegar
em profundezas desconhecidas
por todo o universo
dos nossos sentidos...
porque nos limitam
se podemos ter essa ilusão
porque nos condicionam
com uma educação fútil
que nos prende a respiração
p'ra termos uma vida inútil...
soltem o sonho
entre o desejo e a fantasia
abraçem todas as flores
sintam a vossa magia...
Mário M.Carvalho ( humanamente interior)
domingo, 25 de abril de 2010
RECORDAR
Entre paisagens recortadas
de serras e florestas
com castanhos amenos
e doces verdes
perdidas num chilrear constante
embalamos as horas
em que sonhamos...
respiramos a frescura da vida
num orvalho frio
que desperta nos raios de sol
nessa brisa de neve
que pinta de branco
o horizonte mais alto
dessas montanhas
e percorremos o vale
onde sabíamos ser crianças...
não te devíamos ter deixado,
nunca seremos melhores
por isso...
mas voltámos ao teu olhar
para podermos sentir
que ainda sabemos recordar...
Mário M.Carvalho ( Humanamente interior)
de serras e florestas
com castanhos amenos
e doces verdes
perdidas num chilrear constante
embalamos as horas
em que sonhamos...
respiramos a frescura da vida
num orvalho frio
que desperta nos raios de sol
nessa brisa de neve
que pinta de branco
o horizonte mais alto
dessas montanhas
e percorremos o vale
onde sabíamos ser crianças...
não te devíamos ter deixado,
nunca seremos melhores
por isso...
mas voltámos ao teu olhar
para podermos sentir
que ainda sabemos recordar...
Mário M.Carvalho ( Humanamente interior)
terça-feira, 20 de abril de 2010
O SONHO DA VIDA
Num verão passado
de vinte e seis
a nove de Agosto
nascia a menina
alma de mãe
coração de sonho
num sonho da vida
que passa a sorrir.
O amor que sente
a todos faz bem
está sempre presente
na esperança de alguém
A nossa mãe
é o nosso colo
sofre por todos,
tem-nos a nós...
sabemos amar
porque nos ensinou
aprendemos a rir
porque não chorou.
É o melhor que temos
porque é nossa mãe
é tudo o queremos
na vida sentir
e agora aos oitenta
também é avó
o amor aumenta
é mãe e avó !
É ela que embala
a vida que canta
a família sonha
o sonho que é seu
e guarda consigo
o sonho que nos deu.
Mário M. Carvalho - 9.08.2006 - À minha querida mãe no dia em que fez 80 anos (gota de amor)
de vinte e seis
a nove de Agosto
nascia a menina
alma de mãe
coração de sonho
num sonho da vida
que passa a sorrir.
O amor que sente
a todos faz bem
está sempre presente
na esperança de alguém
A nossa mãe
é o nosso colo
sofre por todos,
tem-nos a nós...
sabemos amar
porque nos ensinou
aprendemos a rir
porque não chorou.
É o melhor que temos
porque é nossa mãe
é tudo o queremos
na vida sentir
e agora aos oitenta
também é avó
o amor aumenta
é mãe e avó !
É ela que embala
a vida que canta
a família sonha
o sonho que é seu
e guarda consigo
o sonho que nos deu.
Mário M. Carvalho - 9.08.2006 - À minha querida mãe no dia em que fez 80 anos (gota de amor)
segunda-feira, 19 de abril de 2010
O MEU RIO
Entre as margens da vida
e da saudade
passou o meu rio
lentamente
na planície
que já não sinto
há tanto tempo...
agora atravessa
rápidos ferozes
entre rochas e gargantas
que me afogam
e devoram...
preciso dessa planície
nem que seja
por um instante
p'ra me despedir
ou nascer outra vez
Mário M. Carvalho (humanamente interior)
Sejamos como os rios, que renovam constantemente suas águas. (Carlos Bernardo González Pecotche)
e da saudade
passou o meu rio
lentamente
na planície
que já não sinto
há tanto tempo...
agora atravessa
rápidos ferozes
entre rochas e gargantas
que me afogam
e devoram...
preciso dessa planície
nem que seja
por um instante
p'ra me despedir
ou nascer outra vez
Mário M. Carvalho (humanamente interior)
Sejamos como os rios, que renovam constantemente suas águas. (Carlos Bernardo González Pecotche)
DEMOCRACIA
À procura da igualdade
no desespero de incorrecções
musculo de audases pioneiros
em busca do perfil visionário
quantas vezes , o carrasco da felicidade
para sobrevivência de loucos
quantas vezes, sem mentira
o orgulho da liberdade !
quantas mais gerações desperdiçadas
entre a mesquinhez da demagogia...
o vento nunca parou
a luta não acabou !
Mário M. Carvalho ( Incertezas)
no desespero de incorrecções
musculo de audases pioneiros
em busca do perfil visionário
quantas vezes , o carrasco da felicidade
para sobrevivência de loucos
quantas vezes, sem mentira
o orgulho da liberdade !
quantas mais gerações desperdiçadas
entre a mesquinhez da demagogia...
quantos homens continuam sem livros?
quanto suor foi em vão?
quanto suor foi em vão?
o vento nunca parou
a luta não acabou !
Mário M. Carvalho ( Incertezas)
sábado, 17 de abril de 2010
NOVA OPRESSÃO
Cérebros esmagados
correntes fortes de insignificância
na aparência de pálidos reflexos
que se misturam com a rudeza
ou com a madrugada apodrecida
mas eles não temem
e só quem quer permanece
calma e serenamente
entre as florestas queimadas
de tão sarcástico destino
Mário M. Carvalho - 2008 ( Incertezas)
correntes fortes de insignificância
na aparência de pálidos reflexos
que se misturam com a rudeza
ou com a madrugada apodrecida
mas eles não temem
e só quem quer permanece
calma e serenamente
entre as florestas queimadas
de tão sarcástico destino
Mário M. Carvalho - 2008 ( Incertezas)
UMA MENINA
Foi há muito tempo
que uma menina
chorou...
tinha um gesto insistente
de braços cruzados
e mãos puras
vinham as férias e seguia
pela velha estrada
solitária
na bica da fonte a mesma água fresca
enchia um jarro com ternura
os rebanhos pela encosta do monte
já pastavam ao som das nuvens e das silveiras
por pouco, a menina rolava para a água
nesse rio montanhoso
e desaparecia na corrente
numa espuma de recordações
que ela não sabe
de repente, as pernas ficam bonitas,
os braços passam a estar abraçados
e as mãos cada vez mais soltas
com unhas engraxadas
passam-se momentos rápidos
curtos encontros
a vida começa a sentir-se
numa rua agitada
onde só respiramos fumos
ouvem-se sons desconhecidos
um suspiro ofegante
a menina veste-se finalmente de mulher
Mário M. Carvalho - 1984 ( Humanamente social)
que uma menina
chorou...
tinha um gesto insistente
de braços cruzados
e mãos puras
vinham as férias e seguia
pela velha estrada
solitária
na bica da fonte a mesma água fresca
enchia um jarro com ternura
os rebanhos pela encosta do monte
já pastavam ao som das nuvens e das silveiras
por pouco, a menina rolava para a água
nesse rio montanhoso
e desaparecia na corrente
numa espuma de recordações
que ela não sabe
de repente, as pernas ficam bonitas,
os braços passam a estar abraçados
e as mãos cada vez mais soltas
com unhas engraxadas
passam-se momentos rápidos
curtos encontros
a vida começa a sentir-se
numa rua agitada
onde só respiramos fumos
ouvem-se sons desconhecidos
um suspiro ofegante
a menina veste-se finalmente de mulher
Mário M. Carvalho - 1984 ( Humanamente social)
O MEU PAI
Grande como Homem
forte como ninguém
porque partiste ?
não tiveste tempo de ser menino !
cresceste sozinho
a trabalhar,
a estudar e a lutar...
como adorava
o som do teu banjo...
deixaste esta saudade
este sofrimento
quem te levou ?
O sonho que nos trouxeste
o amor que sempre deste
foste a força e a coragem
deixaste um vazio profundo
Mário M. Carvalho - 10.02.20o9-(gota de amor)
forte como ninguém
porque partiste ?
não tiveste tempo de ser menino !
cresceste sozinho
a trabalhar,
a estudar e a lutar...
como adorava
o som do teu banjo...
deixaste esta saudade
este sofrimento
quem te levou ?
O sonho que nos trouxeste
o amor que sempre deste
foste a força e a coragem
deixaste um vazio profundo
Mário M. Carvalho - 10.02.20o9-(gota de amor)
QUEM SERIA
Nasci no país que não devia
num tempo que não queria
na famíla que amaria
Sorria a quem não merecia
sonhava com nostalgia
o destino não sorria
e eu não partia...
por dentro a chama ardia
nascia para mim a poesia
até que senti alegria
num sorriso que não temia
A mulher com que sonhei
as filhas que sempre amei
Mário M. Carvalho - 20.02.2007 ( gota de amor)
num tempo que não queria
na famíla que amaria
Sorria a quem não merecia
sonhava com nostalgia
o destino não sorria
e eu não partia...
por dentro a chama ardia
nascia para mim a poesia
até que senti alegria
num sorriso que não temia
A mulher com que sonhei
as filhas que sempre amei
Mário M. Carvalho - 20.02.2007 ( gota de amor)
sexta-feira, 16 de abril de 2010
POR ÁFRICA...
Johannesburg
é magnífica de noite
vista de longe...
por dentro
é de ouro banto...
Sudwalaestalactites e estalagmites
pré-história
de leões às riscas,
um jardim...
tão perto o kruger
vou por Phalaborwa
a dimensão da savana
no sangue de um europeu...
aqui estás tu
crocodilo do letaba...
ali é Moçambique !
Porque me olhas assim kudu ?
agora é tarde,
quero ver essas pastagens,
esses sonhos escondidos
nos saltos dos macacos,
na alma de um povo
que chora ...
Mário M. Carvalho - Johannesburg - 18.09.85 ( socialmente historico)
ÁFRICA
Estranho perfume
que não se cansa
em aveludada frescura
nesse rosto negro
A primeira vez
sensação única
em solo tropical
passar o equador...
África quente !
enche o teu sol
de liberdade
Mário M. Carvalho - 31.08.85 - Nairobi ( socialmente historico)
que não se cansa
em aveludada frescura
nesse rosto negro
A primeira vez
sensação única
em solo tropical
passar o equador...
África quente !
enche o teu sol
de liberdade
Mário M. Carvalho - 31.08.85 - Nairobi ( socialmente historico)
CABO
Horizonte
em verde e azul
nos dois oceanos de conquista
nesse cabo de boa esperança
nessa baía quente
e serra dos doze apóstolos
Foram Portugueses
que te aprenderam
foram todos que te quiseram
Quem prova o teu shiraz
constantia ?
não serão por certo
os desesperados de Crossroad
Mário M. Carvalho - Cidade do Cabo - 23.09.85 ( socialmente historico))
em verde e azul
nos dois oceanos de conquista
nesse cabo de boa esperança
nessa baía quente
e serra dos doze apóstolos
Foram Portugueses
que te aprenderam
foram todos que te quiseram
Quem prova o teu shiraz
constantia ?
não serão por certo
os desesperados de Crossroad
Mário M. Carvalho - Cidade do Cabo - 23.09.85 ( socialmente historico))
MURO
Parede sombria
blocos erguidos no desespero...
muro da vergonha humana !
provação ríspida
de cansaços desperdiçados
aproximação ofegante
de sorrisos atropelados...
e que os arrasta
para longe...
sem luz !
Mário M. Carvalho - 1985 ( socialmente histórico)
blocos erguidos no desespero...
muro da vergonha humana !
provação ríspida
de cansaços desperdiçados
aproximação ofegante
de sorrisos atropelados...
e que os arrasta
para longe...
sem luz !
Mário M. Carvalho - 1985 ( socialmente histórico)
PRIMAVERA
Primavera verde
no chilrear dos tentilhões
nas ondas das marés enlouquecidas
sol que nos invade de entusiasmo
vida que se abraça em terra fresca
nas margens desses rios de águas límpidas
amoras em silveiras verdejantes
entre searas de campos cultivados
e o sorriso leve do girassol
frémito prazer na sombra amena
do pinheiro encopado da encosta
alvoroçado com o calor que aumenta
e nos descansa o corpo extenuado
Mário M. Carvalho - 1985 ( Eco Chamada)
no chilrear dos tentilhões
nas ondas das marés enlouquecidas
sol que nos invade de entusiasmo
vida que se abraça em terra fresca
nas margens desses rios de águas límpidas
amoras em silveiras verdejantes
entre searas de campos cultivados
e o sorriso leve do girassol
frémito prazer na sombra amena
do pinheiro encopado da encosta
alvoroçado com o calor que aumenta
e nos descansa o corpo extenuado
Mário M. Carvalho - 1985 ( Eco Chamada)
quinta-feira, 15 de abril de 2010
MANHÃ DE SOL
Acorda nessa manhã tropical
nesse sol incandescente
uma flor chama por ti
um choro de criança
e um sorriso crescente
sente-se o mundo dançar
entre girassois de luz
canta o poema da vida
solta os teus gritos de alma
e levanta o teu corpo ardente
chama por mim
ouve o que o meu coração sente
Mário M.Carvalho ( gota de amor)
nesse sol incandescente
uma flor chama por ti
um choro de criança
e um sorriso crescente
sente-se o mundo dançar
entre girassois de luz
canta o poema da vida
solta os teus gritos de alma
e levanta o teu corpo ardente
chama por mim
ouve o que o meu coração sente
Mário M.Carvalho ( gota de amor)
DE CORPO E ALMA
Sente os meus lábios
abraça-me
beijo os teus seios
toca-me
os nossos corpos colam-se
embebedam-se um no outro
pernas
seios
sexos
bocas
perdemo-nos
solta a tua loucura
para mim
no teu orgasmo de jasmim
Mário M. Carvalho ( gota de amor)
abraça-me
beijo os teus seios
toca-me
os nossos corpos colam-se
embebedam-se um no outro
pernas
seios
sexos
bocas
perdemo-nos
solta a tua loucura
para mim
no teu orgasmo de jasmim
Mário M. Carvalho ( gota de amor)
CAMINHAR
quantos dias
quantas horas
passam meses devagar
entre sonhos
lembranças
longe de se alcançar
esse desejo
esse futuro
que nem a ansia desmente
um caminho
uma corrida permanente
será em vão ?
ou o tempo
que permanece
fica na nossa mão
e envelhece
para nos condenar
só porque sabemos amar
Mário M.Carvalho ( gotas de amor)
quantas horas
passam meses devagar
entre sonhos
lembranças
longe de se alcançar
esse desejo
esse futuro
que nem a ansia desmente
um caminho
uma corrida permanente
será em vão ?
ou o tempo
que permanece
fica na nossa mão
e envelhece
para nos condenar
só porque sabemos amar
Mário M.Carvalho ( gotas de amor)
EU
quem sou?
o que parte de mim
nem sei onde estou...
essa penumbra
que me perturba
esse milagre perdido
no desejo da vida
alma de sacrifícios
corpo de desespero
sangue de raiva esquecida...
o que parte de mim
nem sei onde estou...
essa penumbra
que me perturba
esse milagre perdido
no desejo da vida
alma de sacrifícios
corpo de desespero
sangue de raiva esquecida...
parte em busca de ti
solta a angustia e a tristeza
o sonho escondeu-se... por aí...
Mário M.Carvalho ( Não publicado)
solta a angustia e a tristeza
o sonho escondeu-se... por aí...
Mário M.Carvalho ( Não publicado)
PORQUÊ
Entre paredes cinzentas
começa o dia
a intensa labuta
na procura de um sucesso
nesta luta
pouco ou nada
é o que resta
no percurso
deste sentido
sem sentido
que nada conquista
de nada serve
as fraquezas rompem a determinação
e agarram as virtudes
de um dia a dia
perde-se a ambição
que caminho
que rumo levas
nesse deserto
à procura de um oásis impossível
de uma palmeira que te acolha
na sombra e na frescura
já nada resta de mim
nesta amargura
MÁRIO M.CARVALHO ( humanamente interior)
começa o dia
a intensa labuta
na procura de um sucesso
nesta luta
pouco ou nada
é o que resta
no percurso
deste sentido
sem sentido
que nada conquista
de nada serve
as fraquezas rompem a determinação
e agarram as virtudes
de um dia a dia
perde-se a ambição
que caminho
que rumo levas
nesse deserto
à procura de um oásis impossível
de uma palmeira que te acolha
na sombra e na frescura
já nada resta de mim
nesta amargura
MÁRIO M.CARVALHO ( humanamente interior)
CORAGEM
O tempo que nos separa da vida
tem sons preversos
solta gritos de raiva
a alma está ferida
em corações submersos
entre farpas aguçadas
nos desesperos temidos
das palavras alcançadas
no deserto dos sentidos
Que não te falte a coragem
parte à procura do mundo
encontra essa passagem
dentro de ti bem no fundo
não caias já por aqui
tens de conseguir sonhar
tudo o que fica de ti
é quem foste capaz de amar
Mário M.Carvalho ( humanamente interior)
tem sons preversos
solta gritos de raiva
a alma está ferida
em corações submersos
entre farpas aguçadas
nos desesperos temidos
das palavras alcançadas
no deserto dos sentidos
Que não te falte a coragem
parte à procura do mundo
encontra essa passagem
dentro de ti bem no fundo
não caias já por aqui
tens de conseguir sonhar
tudo o que fica de ti
é quem foste capaz de amar
Mário M.Carvalho ( humanamente interior)
O TEU SABOR
Que tens tu em pensamento
nas ondas do teu desejo
não sejas o meu tormento
num perfume que não vejo
Ó tarde que me fugiste
entre a alma e o pecado
ó sonho que não mentiste
nesse destino traçado
Ainda se sente o sabor
dum sorriso envergonhado
na frescura do teu calor
num beijo que não foi dado
Mário M.Carvalho ( gotas de amor)
nas ondas do teu desejo
não sejas o meu tormento
num perfume que não vejo
Ó tarde que me fugiste
entre a alma e o pecado
ó sonho que não mentiste
nesse destino traçado
Ainda se sente o sabor
dum sorriso envergonhado
na frescura do teu calor
num beijo que não foi dado
Mário M.Carvalho ( gotas de amor)
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