Ao fundo dessa avenida
percorremos a praia
sentimos o perfume
desse mar que conhecemos
e cruzámos
vezes sem conta,
em busca de tudo,
por terras desconhecidas...
agora temos visitantes,
que se atropelam
à procura do seu local
para se deleitar
com o calor
entre os reflexos de sol
dessas ondas salgadas
que banham
os corpos soltos
a descansar neste areal...
liberta-se alguma alegria
nem que seja por uma noite,
nos santos populares,
depois de um ano sofrido
com trabalho
entre dias mais abertos
e horas mais dificeis...
é daqui que partem
bravos guerreiros
que mar adentro enfrentam
essa luta
numa pesca que não sorri
e que por vezes os deixa
para trás,
sem mais voltar,
nessa dor de um pobre povo
que nasceu para o mar...
Mário M.Carvalho ( humanamente social)
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