Está entre as mãos, entre nós
o teu lugar, que me sobra
quando respiro e não vejo
alguém ainda sente
o que ficou para trás
irreversivelmente...
despejei nas palavras
as certezas ignoradas
uma ave errante
de paixões solitárias
com voz no coração
de virtudes sem coragem
para dizer não...
a última essência
uma harmonia livre
sem qualquer glória
que acaba por se perder
inconsciente
e que fica até morrer...
Mário M.Carvalho
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