soltam-se as gaivotas, dançam
perto das nuvens, despedem-se do mar...
vem lá tempestade, dizem sempre
debaixo dos alpendres, os sábios do mar...
começa a sentir-se a nortada, nessa tarde
as ondas já não param, a chuva logo anoitece...
tudo em terra, chegou o inverno
e muito depressa , acontece...
chegaram ao fim os dias calmos, perdem-se as horas
o frio não descansa
parece que as cores já não existem, eram raios de sol....
ficamos aqui sentados , o molhe começa a ser batido
não param as vagas , a água quer fugir do mar...
o barulho natural entre os gemidos do vento
as portadas que abanam, os barcos que ficam
areais despidos, tudo tem o seu tempo
p´ra ficar só....o mar...
Mário M. Carvalho
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