Que força humana !
entre máquinas e fardos
em velos que desbordaram
lã que pentearam,
fio que vão tecendo
e, algumas vezes, tingem
com o próprio sangue
Que força humana !
rasgou a neve
alimentou ovelhas,
vestiu a dúvida
com lágrimas de coragem
Apenas brilhou a estrela !
que lhes deu luz
e lhes deu serra
mas eles não param !
nem o tempo
que os esqueceu...
Mário M.Carvalho - Covilhã -1987 ( socialmente histórico)
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